sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Senador defensor do SOPA quer controlar transações financeiras na internet.

Projeto de lei proposto por Lamar Smith registraria por 18 meses o IP do internauta, mantendo um histórico de comunicações na internet.



 
(Fonte da imagem: SlashGear)

SOPA e o PIPA foram deixados de lado por enquanto, mas isso não significa que o trabalho do senador norte-americano Lamar Smith, uma das principais bandeiras de apoio ao projeto, tenha chegado ao fim. Outro projeto de lei proposto por Smith promete abalar as estruturas da web, caso seja aprovado.
Trata-se do HR 1981, uma proposta que obriga os provedores de internet a rastrear e manter armazenados, por 18 meses, todos os dados referentes às suas transações financeiras online. Assim, cada vez que você usar o cartão de crédito, por exemplo, suas informações de IP e histórico de pesquisa são armazenadas em um banco de dados.
Segundo Lamar, a ideia não é controlar aquilo que os cidadãos de bem fazem, mas sim apertar o cerco contra a pornografia infantil.  Assim, com as informações sendo armazenadas pelos provedores, o governo poderia solicitar o conteúdo quando necessário. Na prática, você estaria sendo vigiado e gravado mesmo sem fazer nada de errado.
O projeto ainda está em análise e segue tramitando, o que significa que muito em breve deve ser apresentado para votação.

SOPA e PIPA violam os direitos humanos, afirma criador da World Wide Web (www).

Tim Berners-Lee cobra reação pública contra os projetos de lei.


Criador da World Wide Web (www) comenta sobre o SOPA (Fonte da imagem: Paul Clarke)

O criador da World Wide Web manifestou, na Lotusphere (conferência anual da IBM), o seu desagrado em relação aos projetos de lei antipirataria apresentados no congresso estadunidense. De acordo com Tim Berners-Lee, tanto o SOPA (Stop Online Piracy Act) quanto o PIPA (Protect Intellectual Property Act) não foram elaborados “como seria apropriado em um país democrático”.
Ainda durante o evento, Berners-Lee disse que os referidos projetos dão ao governo dos EUA o direito de impor censura sobre os conteúdos da internet. “Se você está nos Estados Unidos da América, você deveria fazer algo, ligar para alguém ou mandar um email para protestar contra esses projetos, porque eles não foram elaborados para respeitar os direitos humanos.”
Em decorrência da grande quantidade de críticas que recebeu, o SOPA passa atualmente por uma revisão. Os protestos contra os projetos foram ainda reforçados pelos “apagões” de diversos sites durante a semana passada. Fique ligado no Tecmundo para mais novidades.

Hackers Planejam Criar a Space Web: A Internet Sem Lei do Futuro


Hackers alemães planejam criar uma internet no espaço para fugir de ameaças como o SOPA, o PIPA e o ACTA.



Se a internet já não é mais a mesma, que tal criar uma nova? Essa é a justamente a proposta de um grupo de hackers alemães que, preocupados com os possíveis desdobramentos que projetos de lei como o SOPA, o PIPA e o ACTA podem trazer para os internautas, tiveram a ideia de criar um servidor onde a legislação de nenhum país é capaz de incomodar: no espaço.
A chamada “space web” seria possível graças ao lançamento de um satélite particular, que ficaria responsável por estabelecer as comunicações da mesma maneira que um ponto fixo aqui na Terra seria capaz de fazê-lo. A proposta surgiu durante o Chaos Communications Congress, realizado na cidade de Berlim, na Alemanha.

Afinal, essa é uma ideia viável?



Sim, em tese é possível mesmo para um grupo amador enviar um satélite para o espaço. O maior problema em uma situação como essa é o tempo que essa tarefa pode levar para ser concluída. Embora o grupo Shack Stuttgart Hackerspace afirme contar com profissionais, estudiosos e cientistas capacitados para a tarefa, a corrida contra o tempo e a falta de investimentos podem ser os maiores empecilhos do projeto.
A ideia pode soar utópica, mas os planos para a criação da Rede Hackerspace Global são bastante claros e organizados. O envio de um satélite permitiria que as informações fossem centralizadas em um lugar onde o controle das leis terrestres não existe e, por isso mesmo, não pode ser regulamentado.
Contudo, qualquer coisa que seja lançada acima da estratosfera requer muito trabalho e pesquisa. Além da obtenção do material para que isso seja possível, é preciso criar ainda estações de base móvel para que os sinais recebidos a partir do dispositivo em órbita possam ser distribuídos, algo complicado devido à imprevisibilidade de movimentos.

Onde lei nenhuma jamais esteve


O Hackerspace Global Grid (HGG) ainda está em fase inicial de projeto e o primeiro passo é pensar em quais serão os softwares necessários para viabilizar a empreitada. O grupo é aberto e todos os internautas que desejam participar podem visitar a página oficial da equipe (em inglês, disponível neste link). Atualmente, as primeiras linhas de código estão sendo escritas.
Entretanto, é preciso fazer algumas ressalvas aos “benefícios” de um espaço sem leis para regulamentação da internet. Da mesma forma que o grupo de hackers pode lançar um satélite para viabilizar uma internet alternativa, nada impede que algum país possa contra-atacar no espaço, boicotando ou até mesmo destruindo o satélite em questão.
E isso pode acontecer não apenas por conta do SOPA, mas principalmente por parte de países que veem na internet livre uma ameaça para o seu governo, como é o caso da China e de alguns países do Oriente Médio.

Uma iniciativa valiosa



Um dos líderes do projeto é o ativista hacker Nick Farr. Segundo ele, as primeiras movimentações do SOPA foram as principais responsáveis por motivar o projeto que, depois da apresentação no evento em Berlim, ganhou adeptos e se popularizou na comunidade hacker.
Eles se baseiam na iniciativa de entusiastas amadores, que já conseguiram lançar objetos acima da estratosfera. Balões de alta altitude têm sido usados para colocar câmeras e podem permanecer por um longo tempo no espaço, mas não são os mais adequados para suportar um satélite.
Em uma iniciativa ainda mais ousada, o grupo hacker pretende até mesmo colocar um astronauta amador na Lua em no máximo 23 anos. “Sabemos das nossas limitações e temos ciência de que esse é um projeto bastante ambicioso, por isso vamos tentar algo menor primeiro”, destaca Armin Bauer, entusiasta do assunto, morador da cidade de Stuttgart, que está colaborando com o grupo.
Se tudo der certo para a equipe, ainda neste ano os primeiros testes começarão a ser realizados, em uma escala que não visa resultados práticos. Será que os hackers conseguirão romper a fronteira final e transformar a internet em um lugar aonde lei nenhuma é capaz de chegar?


sábado, 21 de janeiro de 2012

Após protestos, Congresso dos EUA adia discussão de leis antipirataria.


Projetos Pipa e Sopa previam punições mais rígidas.
Na última quarta, diversos sites saíram do ar contra os projetos de lei.


O senador Harry Reid foi ao Twitter para anunciar o adiamento da votação (Foto: Reprodução)O senador Harry Reid foi ao Twitter para anunciar
o adiamento da votação (Foto: Reprodução)

O Congresso norte-americano anunciou o adiamento da votação do projeto de lei antipirataria Pipa (siga para ato para proteção da propriedade intelectual) e deixou "em espera" outro projeto semelhante, o Sopa (Stop Online Piracy Act), segundo comunicados divulgados nesta sexta-feira (20). Na última quarta (18), diversos sites ficaram fora do ar em protesto contra o Pipa e o Sopa.
Entenda os projetos de lei

O Stop Online Piracy Act (Sopa), que tramita na Câmara dos Representantes dos EUA, é um projeto de lei com regras mais rígidas contra a pirataria digital no país. Ele prevê o bloqueio no país, por meio de sites de busca, por exemplo, a determinado site acusado de infringir direitos autorais. O foco está principalmente em sites estrangeiros, contra os quais as empresas americanas pouco podem agir. No Senado, circula o Protect IP Act, o Pipa, outro projeto sobre direitos autorais que mira a internet. Ambos são apoiados por empresas de entretenimento, constantes alvos de pirataria, mas são questionados por companhias de internet, como Google, Facebook, Amazon e Twitter, que interpretam as medidas como um tipo de censura aos sites e à liberdade de expressão.

Propostas não foram abandonadas
O Senado norte-americano anunciou o adiamento da votação do Pipa, que estava prevista para a próxima terça-feira (24), "por causa dos eventos recentes”, anunciou o senador Harry Reid.

Sobre o Sopa, a Câmara de Representantes anunciou que “adiará” a consideração do projeto de lei até que haja um consenso mais amplo sobre a solução para o “problema da pirataria on-line”. O senador Lamar Smith, autor do projeto, emitiu um comunicado, dizendo que o problema é grande demais para ser ignorado. "Ouvi os críticos sobre a proposta e é claro que precisamos revisar a as maneiras de solucionar o problema”, afirmou.
Os dois projetos já haviam pedido apoio de alguns parlamentares no dia dos protestos. Apesar de anunciar o adiamento da votação do Pipa, o senador Reid deixou claro que a questão ainda precisa ser resolvida. “Não há razão para que os problemas levantados por esse projeto de lei não possam ser resolvidos. A pirataria custa à economia norte-americana bilhões de dólares e milhares de empregos todos os anos”, diz o comunicado.
“Vivemos em um país em que as pessoas esperam, de maneira correta, que sejam compensadas de maneira justa por um dia de trabalho –seja essa pessoa um mineiro no deserto de Nevada ou uma banda de Nova York”, afirmou Reid, completando que admira o trabalho que Leahy Patrick, senador que criou o Pipa, colocou no projeto de lei. “Recomendo que Leahy procure um equilíbrio melhor entre a proteção da propriedade intelectual e a manutenção da abertura e da inovação da internet”.
Lamar Smith, autor do Sopa, assumiu ter deixado o projeto de lei “em espera”, mas afirmou que “continuará a trabalhar com empresas de internet e detentores dos direitos autorais para combater a pirataria on-line e proteger a propriedade intelectual norte-americana”.
Página inicial da Wikipédia exibe a mensagem: "Imagine o mundo sem conhecimento livre" (Foto: Reprodução)
Página inicial da Wikipédia exibiu a mensagem:
"Imagine o mundo sem conhecimento livre"
(Foto: Reprodução)
Protestos
Na internet, a principal ação contra o Sopa e o Pipa veio da Wikipédia, enciclopédia on-line colaborativa, cuja versão em inglês ficou fora do ar durante toda a quarta.

O Google em inglês não ficou fora do ar, mas também publicou uma mensagem em sua página inicial, convidando cidadãos americanos a participarem de um abaixo-assinado contra as propostas. Um dia depois, a empresa divulgou que 4,5 milhões assinaram o documento.
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, também postou na rede social sobre os projetos: "Não podemos deixar que as leis pouco pensadas fiquem no caminho do desenvolvimento da internet. Facebook se opõe ao Sopa e ao Pipa e continuaremos a nos opor a todas as leis que irão prejudicar a internet."
O site de classificados Craigslist, o site de criação e hospedagem de blogs WordPress e o Mozilla Firefox também estamparam mensagens em suas páginas iniciais. Não há números oficiais de quantos sites aderiram aos protestos, mas as estimativas são de que 10 mil tenham participado.
Fechamento do Megaupload
Na última quinta (19), com base em leis já existentes nos EUA, o FBI, a polícia federal americana, fechou um dos maiores sites de compartilhamento de arquivos do mundo, o Megaupload. O fundador da companhia e vários de seus executivos foram acusados formalmente de violar leis antipirataria dos EUA, informaram promotores federais do país.

Em represália, também na quinta, o grupo hacker Anonnymous anunciou no Twitter que derrubou os sites do FBI, do Departamento de Justiça americano, da Universal Music, da Associação de Filmes dos EUA e da Associação da Indústria Fonográfica do país.


Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/

Google protesta contra SOPA.


Eduardo MoreiraPara o TechTudo

Conforme foi anunciado nos últimos dias, o Google também aderiu à corrente de protestos contra a aprovação das novas regras antipirataria que estão em discussão no Congresso dos Estados Unidos. Para isso, adicionou na página inicial da versão norte-americana do seu buscador um link para um infográfico, que mostra o tamanho do envolvimento dos internautas americanos contra as tais leis. Além disso, o gigante da internet também utilizou uma tarja preta, mostrando que o SOPA servirá apenas para censurar a liberdade de expressão.
Tarja preta que o Google colocou em portesto contra SOPA (Foto: Reprodução)Tarja preta que o Google colocou em portesto contra SOPA (Foto: Reprodução)
Explicando para aqueles que ainda não estão por dentro do assunto. O projeto de lei SOPA (ou Stop Online Piracy Act) prevê regras mais rígidas contra a pirataria digital em território norte-americano, como bloqueio de conteúdo no país aos sites que infringem os direitos autorais. Esse bloqueio seria aplicado aos mecanismos de busca existentes e tem como objetivo atingir principalmente os sites estrangeiros.
Quem apoia abertamente o SOPA são as empresas de entretenimento, como produtoras de filmes e empresas da indústria fonográfica. Uma proposta semelhante, a PIPA (Protect IP Act) será votada no Senado em 24 de janeiro, e prevê, entre outras mudanças, o bloqueio de endereços de internet relacionados, de alguma forma, com aquilo que os órgãos regulamentares entenderem como pirataria.
Gigantes da internet, como Google, AOL, Facebook, Amazon e Twitter questionam as tais leis, pois as mesmas podem ser interpretadas como censura à liberdade de expressão.
Na prática, dependendo do tipo de interpretação que os órgãos regulamentares aplicarem ao conteúdo divulgado, postagens em blogs, republicação de links no Facebook ou “retweets” podem ser considerados violações aos direitos daquele conteúdo. Além disso, sites estrangeiros, como é o caso da Wikipedia, poderiam ficar indisponíveis em território norte-americano.
Infográfico mostra o crescimento da campanha anti-SOPA e PIPA (Foto: Reprodução)Infográfico mostra o crescimento da campanha anti-SOPA e PIPA (Foto: Reprodução)

O infográfico publicado pelo Google hoje (18/01) mostra como o volume de pessoas contra o SOPA e o PIPA cresceu. Os protestos começaram Vint Cerf, um dos “pais” da internet, que chegou a mandar uma carta para o Congresso dos Estados Unidos, se manifestando contra as leis em discussão. Steve Crocker, David Dagon, Dan Kaminsky, Danny McPherson e Paul Vixie, especialistas em segurança na web, alertaram sobre os efeitos colaterais do PIPA, e isso fez com que gigantes da tecnologia entrassem na briga.
Fundadores de grandes empresas de tecnologia e internet, como Sergey Brin, Jack Dorsey, Chad Hurley, Biz Stone, Jimmy Wales e Jerry Yang enviaram ao Congresso uma carta aberta, manifestando a desaprovação das leis em discussão. O manifesto foi crescendo, até virar uma campanha online, disponível no site AmericanCensorship.org. Segundo o infográfico do Google, mais de 3 milhões de norte-americanos já se manifestaram contrários ao SOPA e PIPA. E eles querem (e merecem) ser ouvidos.
Hoje, diversos sites e serviços de internet fazem o seu manifesto, das mais diversas formas. Além do Google e da Wikipedia (cuja versão norte-americana está fora do ar), serviços como Craigslist, WordPress, Twitpic, Twitter, entre outros, divulgam textos e notas sobre o assunto, convocando os internautas a protestarem contra as tais leis.

Entenda o Sopa e o Pipa, projetos de lei que motivam protestos de sites


Propostas aprovadas por estúdios são repudiadas por empresas de internet.
Elas ainda tramitam no Congresso americano.



Dois projetos de lei, o Stop Online Piracy Act (pare com a pirataria on-line, em tradução livre), conhecido como Sopa, e "Protect IP Act" (ato para proteção da propriedade intelectual), chamado de Pipa, que estão no Congresso dos Estados Unidos, provocaram manifestações ou interrupções de serviços de sites importantes como Google, Wikipedia e Craigslist, de classificados, nesta quarta-feira (18).
Ambos os projetos de lei visam combater a pirataria na internet.  O Pipa deverá será votada pelo Senado norte-americano no dia 24 de janeiro. O Sopa ainda está sendo avaliado por comissão na Câmara.
No Sopa, a proposta é ter penas de até 5 anos de prisão para os condenados por compartilhar conteúdo pirata por 10 ou mais vezes ao longo de 6 meses. Os sites como Google e Facebook, por exemplo, também poderiam ser punidos pela acusação de "permitir ou facilitar" a pirataria. A pena seria o encerramento dos serviços e banimento de provedores de internet, sistemas de pagamento e anunciantes em nível internacional.
Pela lei, qualquer site pode ser fechado apenas por ter conexão com outro site suspeito de pirataria a pedido do governo dos EUA ou dos geradores de conteúdo. Ferramentas de busca como o Google, por exemplo, teriam que remover dos resultados das pesquisas endereços que compartilhem conteúdo pirata, correndo o risco de punição.
Quem é a favorAs propostas têm apoio de emissoras de TV, gravadoras de músicas, estúdios de cinema e editoras de livros, que se sentem lesadas com a livre distribuição de filmes e músicas na web, principalmente em servidores internacionais. Disney, Universal, Paramount, Sonyx e Warner Bros. apoiam esses projetos.
Quem é contra
Já empresas de tecnologia como Google, Facebook, Wikipedia, Craigslist, WordPress, entre outros, são contra os projetos de lei, alegando que, caso aprovados, eles teriam menos liberdade da internet e dão poderes em excesso para quem quiser tirar os endereços do ar, prejudicando o funcionamento da web em todo o mundo.
A Casa Branca também se manifestou contra os projetos, afirmando que eles podem atentar contra a liberdade de expressão na internet. Sem o apoio, eles podem sofrer modificações ou até serem diluídos no Congresso e no Senado americanos.
Em mensagem publicada em seu blog no último fim de semana, a Casa Branca afirmou que não pode apoiar "um projeto de lei que reduz a liberdade de expressão, amplia os riscos de segurança na computação ou solapa o dinamismo e inovação da internet global".

Saiba o que é SOPA e o que pode mudar.


Flávio RenatoPara o TechTudo



A sigla SOPA (Stop Online Piracy Act) significa Lei de Combate à Pirataria Online. Basicamente, esse projeto de lei expande os meios legais para que os detentores dos direitos autorais possam combater o tráfico online de propriedade protegida e de artigos pirateados. Se aprovado, os detentores de propriedade intelectual terão o direito de bloquear indiscriminadamente o conteúdo da web. A Internet livre, como conhecemos hoje, estaria ameaçada.
no sopaSOPA, propesto contra a Lei de Combate à Pirataria Online (Foto: Reprodução)





O projeto será votado em fevereiro pelo Congresso norte-americano e, de acordo com o texto, o SOPA poderá afetar sites do mundo todo. Companhias prestadoras de serviço de acesso à Internet poderão, inclusive, ser indiciadas caso permitam o acesso a conteúdo que infrinja as leis de propriedade intelectual. Da mesma forma, sites de buscas, assim como Google e Bing, seriam obrigados a censurar páginas do tipo.
Um segundo projeto de lei, que também circula no Congresso dos Estados Unidos, é igualmente preocupante. Trata-se do Protect IP, também conhecido como PIPA. A medida, assim como o SOPA, tem a função de combater a pirataria, inclusive atacando sites hospedados fora do território norte-americano.
Banner da Wikipedia contra o SOPA (Foto: Reprodução)Banner da Wikipedia contra o SOPA (Foto: Reprodução)

Alguns dos sites mais acessados na Internet ameaçaram tirar suas páginas do ar temporariamente, um protesto que tem sido chamado de blackout. A Casa Branca e grandes organizações como Google, Mozilla, AOL, LinkedIn,  FacebookTwitter e Zynga devem aderir ao manifesto. O blackout já foi feito por alguns sites, incluindo alguns brasileiros. Entre eles, estão Wikipédia , Idec , A2K Brasil , Cultura Livre , CTS Game Studies , Estrombo ,Observatório da Internet , Open Business .
Veja este vídeo explicando o que é o SOPA, com legenda em português: